Olá nobres confrades! Finalmente estou disposto a escrever e a encher este brógui de palavras betisticamente cativantes! O título não tem nada a ver, já que não faço shows em bares (não sei tocar nenhum instrumento, só a arte milenar dos cinco contra um kkkk), mas pelo menos fui a um barzinho. Resolvi sair da toca e ver o movimento, as pessoas, enfim, ver o que a noite tem. Caso você não queira ler esta bagaça, vou resumir em uma palavra: batatei. Pronto, já pode comentar kkkk...
Mas caso você queira ver todos os detalhes, todas as nuances, de minha batatice, aqui vai. Como sou uma pessoa que gosta de my casa e de ficar no my quarto, tentei fazer este experimento. E foi justo em uma sexta-feira, dia ideal para a felicidade dos alforriados de forma temporária dos seus tripaliums. Para começo de conversa, peguei um pvta trânsito, mêo (como diria o Boça), meia hora só pra entrar na cidade grande que resolvi ir. Chegando lá, fui cautelosamente localizar uma vaga para estacionar, o que achei até que com certa facilidade, pois cheguei às 19h mais ou menos e o movimento estava começando.
Pois bem, na rua que fui tinha vários bares e restaurantes, em vários lugares já tinha gente, a maioria em grupo, demorei um tempo para escolher o lugar. O bar que decidi entrar tinha uma temática rock'n'roll, me acomodei em uma mesa. primeira batatice: fiquei em uma mesa no corredor, as pessoas tem preferência ocupar as bordas do recinto primeiro. Mas isso achei irrelevante, pelo menos tinha uma visão geral.
Vi principalmente grupos, inclusive teve um grande grupo que meio que se destacava no lugar, as pessoas lépidas e fagueiras, aquela alegria de viver depois da libertação do trampo. Tinha grupo de mulheres, mas não cheguei, porque além de não saber falar e de ser meio autista nestes lugares, eu sei que se elas quisessem, elas viriam à minha mesa. O não eu já tenho, mas não quis a humilhação. Não só no lugar, mas na rua tinha LCRs que com certeza se fossem ucranianas o mamãe falei limparia o reto delas com a língua. Melhor deixar de lado esses detalhes sórdidos.
Outra coisa que vi muito são casais, de todos os tipos. Bem na minha frente sentou um par de rapazes meigos (para não dizer outra coisa e meu brógui ser escurraçado das interwebs), felizes como gazelas saltitantes, curtindo a vida adoidado. No meu lado tinha um cara, um pouco mais velho, degustando a barca de salgados que comprou (e tirando fotos para o instagrelo, provavelmente) e o ambiente roqueiro. Acabei comprando um hambúrguer e um suco, já que estava dirigindo. 60 pila a facada, mas de boa, paguei e fui embora. No total acredito que não fiquei nem uma hora, ainda mais que eles demoram para fechar a conta. Saí de lá para ir para my choupana.
O que aprendi com tudo isso? Bem, reforcei o conhecimento de que na vida tudo tem o seu tempo certo, tempo este que deixei passar pelos meus medos e por raspar o fiofó com a unha. Apesar desta sensação negativa que tive, essas saídas podem ser de grande valia para reforçar a solitude. Escolha um lugar e vá, não se preocupe com o que vai acontecer, se vai acontecer. Aprenda a apreciar o momento. Lições essas que tenho que colocar em prática e tentar ser menos batata.
Uma coisa que notei no comportamento das pessoas é que a grande maioria é bluepilada e vive a vida, a vida da ruminância é como aquele clipe do R.E.M., Imitation of Life. Enxergo muito isso nas pessoas de um modo geral. Mas é o que eu falei acima, aprender a apreciar o momento em solitude, sem se importar com as pessoas ao seu redor é o caminho para quem tem a cabeça bitolada, guardem isto! Sei que é uma história lixo, mas é o que tenho para hoje. Um forte abraço a todos e fiquem bem!