Mas antes devo lembrá-los que gravei o Funça Cast #05, passem lá depois e comentem!!!
Como vocês sabem, eu sou marcado por traumas desde a infância que me desgastaram e marcaram minha personalidade. Sempre tive e tenho inseguranças, ansiedade e tinha horas que me dava uma tristeza profunda de uma forma crônica. Aprendi da forma errada que este mundo é difícil, cheio de gente com intenções maldosas, aflições e tormentos.
A psicóloga que estou indo foi minha irmã que sugeriu, ela também fez muita merda na vida e estava passando por dificuldades emocionais, além do agravante de ser diabética desde criança, já pegando intimidade com a seringa, mas ela melhorou bastante seu modo de pensar e agir e resolvi aceitar para ver como que é, então ela marcou uma sessão para eu ir, e fui.
O lugar é um espaço legal, bem aconchegante, daí a psicóloga me fez várias perguntas sobre minha vida, como foi minha trajetória etc. Eu respondia geralmente com respostas curtas, às vezes com complementos em que eu demorava um pouco pra responder, visto que tinha perguntas que eu nunca pensei nelas de verdade. Mas o destaque daqui é o que falei um pouco mais acima, de ser fraco e inseguro, que eu queria ter coragem pra enfrentar as coisas e as pessoas ruins mas que eu não conseguia.
Ela explicou um pouco depois sobre o Id, ego e o superego ou alter ego, conceitos esses criados por Freud que explicam sobre o funcionamento de nossa mente. O Id é o nosso instinto chimpa, relacionado aos nossos prazeres e impulsos que estão no inconsciente. O superego é toda a nossa moral e costumes que nós absorvemos durante a vida, é o nosso senso de "dever", o oposto do Id. E o ego, que somos nós mesmos, representa a nossa realidade que é bombardeada pelo Id e pelo superego e que media nossa mente para que possamos tomar nossas decisões.
O que ela destacou é que em mim esse conflito é muito forte em mim, e destacou que mesmo eu sofrendo o que sofri, continuava indo todo santo dia cumprir minhas obrigações, que eu tenho uma resiliência muito forte, o que é uma forma de coragem. Ela me sugeriu um filme, "Até o último homem", em que eu me vi um pouco no personagem principal. Muito bom filme, aliás, fica a sugestão pro seu fim de semana.
Vou ver se continuo indo, qualquer coisa relato mais aqui. Não sei se terá alguma mudança, pelo menos nessa primeira sessão eu mudei minha forma de pensar em algumas coisas. Fiquem com essa canção boa dos anos 90, época em que tinha muita música boa, tempos esses que não voltam mais. Música essa que ilustra a realidade de nós betas. Um abraço amigos!!!